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Archive for julho \20\America/Sao_Paulo 2012

Para um ateu como eu, tem me caído às mãos muitos livros sobre a vida de santos. Deve haver algum sinal cósmico ai que eu não estou conseguindo captar. Vira e mexe e, quando dou por mim, estou lendo alguma biografia de pessoas extremamente religiosas e de grande fé que foram canonizadas. Deve ser algum sinal…

Só este ano foram três: A Dama Azul, de Javier Sierra,  A Conspiração Franciscana, de John Sack e o último, que acabei de ler esta semana: Teresa – A Santa Apaixonada, da jornalista carioca Rosa Amanda Strausz.

Teresa de Ahumada Sanchez Y Cepeda, que mais tarde ficou conhecida como Teresa D’Ávila nasceu na Espanha barroca e inquisitorial do século XVI. Na sua adolescência, era uma jovem como tantas outras de sua idade. Adorava uma festa, vestir-se com caros e belos vestidos e usar jóias caríssimas. Tinha plena consciência de sua beleza e charme e usava estes artifícios para encantar a todos. Quando seu pai, Dom Alonso de Sanchez Y Cepada ficou viúvo, se viu na obrigação de internar a filha, então com 20 anos, no convento das agostinianas de Nossa Senhora das Graças, a vida de Teresa mudou por completo.

Teresa na realidade já vinha desenvolvendo seu lado místico e de fé, mas não abria mão de seus dotes financeiros e levava uma vida bastante luxuosa em companhia da família e muitos criados. Ao entrar para o convento percebeu que tinha deixado para trás a vida mundana e que precisava mudar seu estilo e dedicar-se à sua nova vida. Não foi uma mudança fácil. Seus questionamentos sobre sua verdadeira vocação e fé a levaram, inúmeras vezes, a acreditar que estava a viver uma farsa. Sua busca incessante por respostas e muitas orações depois, convenceu-se que a vida no convento seria a única forma de encontrar o homem que procurava.

Quando começaram os desmaios, sacrifícios corporais e êxtases de pura fé compreendeu, finalmente, que estava no caminho da fé verdadeira e que sua vida seria dedicada ao único homem de sua existência: Jesus.  Claro que a Igreja não aceitou facilmente esta mulher que dizia falar com Jesus e todo seu misticismo. Teresa representava um perigo para a Igreja Apostólica Romana. Ainda mais se levarmos em conta que ela viveu numa época onde as mulheres eram educadas ao silêncio e a obediência.

Apesar do sofrimento, da desconfiança de todos que a rodeavam e da doença que a deixou durante três anos ao leito, Teresa manteve firme sua fé e sua vontade de mudar a Ordem das Carmelitas. Depois de muito esforço e sofrimento finalmente foi reconhecida como Teresa de Jesus a “Doutora da Igreja”. Antes de morrer, aos 67 anos, em 1582, ainda fundaria 18 mosteiros, escreveria sua autobiografia e outros três livros. Foi oficialmente reconhecida como santa em 1662.

Rosa Amanda Strausz preocupou-se com seu livro em narrar a vida de uma mulher que trazia consigo a força da devoção e do amor absoluto por Jesus. Muito mais que narrar a história de uma santa, a escritora pretendeu contar a vida desta mulher que sofreu inúmeras humilhações, foi desacreditada, tida como visionária e mística. Mesmo assim não se abalou e viveu de acordo com sua fé e convicções.

 

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Na última quinta-feira (12/07) segui para a cidade de Glorinha, RS., com minha colega do Greenpeace, Linda para ministrar uma palestra para os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Coronel Sarmento.
A iniciativa para a realização deste encontro partiu da professora Lígia Araújo que já realiza com seus alunos atividades voltada para a questão ambiental. A intenção da professora Lígia, da direção da escola e dos demais professores que aderiram de boa vontade a este projeto mostra, de forma inequívoca, que a escola Coronel Sarmento está atenta às questões das mudanças climáticas e da necessidade de engajar seus alunos em comportamentos sustentáveis e de respeito ao meio ambiente.
Na realidade, ministrei duas palestras na Escola de Ensino Fundamental Coronel Sarmento. A primeira turma foi constituída dos alunos da 5ª e 6ª Séries e ocorreu das 8h30 às 10h. Na segunda turma estavam presentes os alunos da 7ª e 8ª Séries e teve início às 10h15 e término às 11h45. Segundo dados fornecidos pela direção da escola estavam presentes, nas duas palestras, aproximadamente 100 alunos.
Além dos alunos, participaram do encontro os professores: Cleber Fernandes, Sabrina Lourenço, Girsela Kauer Linhorelli, Fabiane Costa, Tatiana Gonçalves, Maria Elizabeth Raup, Lígia Araújo e a diretora da escola Sra. Rejane Maria Mödinger. Importante ressaltar que a presença dos professores e da diretora valorizou ainda mais a palestra uma vez que eles levantaram várias questões e formularam inúmeras perguntas aos debatedores.
A professora Lígia Araújo, por diversas vezes, tomou a palavra e fez intervenções bastante coerentes sobre os assuntos tratados e explicava aos seus alunos alguns temas sob a perspectiva da realidade da região. Estas colocações ajudaram a ilustrar a palestra tornando-a mais participativa e abrangente.
Nas duas palestras realizadas na escola, os alunos foram receptivos, atenciosos e mostraram, apesar da pouca idade, uma preocupação ambiental bastante desenvolvida. Prova desta consciência ecológica deu-se em razão das inúmeras perguntas formuladas; dos debates que ocorriam entre os voluntários do Greenpeace e a atenta plateia. Esta preocupação com a sustentabilidade é fruto, com certeza, do trabalho que já vem sendo desenvolvido com os alunos pelos professores e a direção da escola.
Ao final da palestra, distribuí materiais do Greenpeace destinados aos alunos e também material de estudo para a biblioteca para futuras pesquisas e trabalho escolar. Na oportunidade os professores assinaram as petições “Projeto de Lei de Iniciativa Popular Pelo Fim do Desmatamento no Brasil” e  “Brasil Livre de Usinas Nucleares”.
Antes das despedidas, os alunos fizeram questão de serem fotografados comigo  e muitos mostraram interesse pela ONG e suas campanhas. Outros tantos informaram o desejo de, no futuro, tornarem-se também voluntários e se engajarem no ativismo ambiental.
Com certeza esta palestra (e os ensinamentos da escola) plantaram várias sementes que, num futuro bem próximo, dará cidadãos mais conscientes e defensores de uma economia mais sustentável, um planeta mais verde e um povo mais pacífico.

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Piquenique da Leitura Especial

Piquenique da Leitura Especial com a Escola M.E.F. Deolinda Caetano Goulart

A tarde do dia 4 de Julho foi atípica para o Piquenique da Leitura uma vez que os livros voltaram ao Parcão de Cachoeirinha em uma quarta-feira de sol e temperatura agradáveis.

Foi para uma boa causa que Sônia Zanchetta e os Piqueniqueiros Lígia, Rogério e Valdeci estenderam a manta multicolorida para expor seus livros e revistas: Receber os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Deolinda Caetano Goulart.

A ocasião foi devidamente registrada pela câmera da RBS que fez uma reportagem em uma matéria que será veiculada no Jornal RBS Notícias na noite de hoje.

Sônia Zanchetta fez as honras do Piquenique da Leitura concedendo uma pequena entrevista a repórter da RBS Notícias sobre este evento que está contagiando a todos e captando, a cada dia, mais adeptos e admiradores.

A bibliotecária e coordenadora da escola, Vera Inês e as professoras Simone Reis e Patrícia Marques acompanharam as crianças da escola durante o Piquenique da Leitura. As mães de algumas crianças também se fizeram presentes. Ana Jara acompanhou o filho Wellington. Adriana Batalha com seu filho Danilly e Tatiane Medeiros com a filha Erika. A avó de Erik, Sra. Maria Marlene também estava presente.

Entre os alunos, Matheus (de oito anos) circulava pela praça, orgulhoso de seus escritos. Fez questão de também dar entrevista e a ser fotografado com seus três “livros”.

Muitos livros foram “adotados” pelas crianças após o piquenique e tantos outros se comprometeram a acompanharem os pais no próximo domingo quando será realizado mais um piquenique da leitura.

As crianças também doaram livros para que esta festa possa continuar e novos livros possam ser compartilhados na praça.

 

 

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Rosane, eu e Ligia Mais um domingo de Sol e praça cheia. O Piquenique da Leitura, mais uma vez, esteve presente “compartilhando” livros com a população de Cachoeirinha.

Sabrina levou as crianças Yasmin, Brenda e Gabriela  para conhecer o evento e aproveitaram para lever livros para casa. A felicidade das meninas estavam estampadas em seus rotinhos infantis.

Ana Laura, Ana Lucia e Isadora também circulavam pelo Piquenique entre histórias de gente grande e livros para colorir. A impressão que dava é que queriam levar a feira para casa tal o entusiasmo.

Outras pessoas chegavam de mansinho, meio tímidas e era preciso convencê-las que podiam levar livros para casa sem pagar nada. Outras comprometeram-se em doar livros esquecidos em armários e estantes para que a festa literária prossiga na praça.

São Pedro foi eleito o patrono do Piquenique por sua santa ajuda em manter todas as edições com sol e temperaturas agradáveis. Salve, São Pedro.

Domingo que vem tem mais… Apareça por lá, vivente!

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