Revi ontem o filme Piaf – Um Hino ao Amor dirigido por Olivier Dahan. Como o próprio nome do filme indica, trata-se de uma cinebiografia de Edith Piaf a maior cantora francesa de todos os tempos. Nascida em 1915 justamente no início da primeira guerra mundial cresceu em meio à miséria que assolava a Europa. Viveu parte da infância em um bordel administrado pela avó, depois foi viver com o pai em um circo mambembe e, ao tornar-se adulta, cantava em bordéis de quinta categoria ou nas ruas parisiense para garantir o pão nosso de cada dia até o dia em que foi “descoberta” e foi fazer sucesso mundo a fora.
Passou poucas e boas na sua vida sempre de cara cheia, drogada e repleta de admiradores por onde passava. Sofreu o pão que o cara lá de baixo amassou tendo vivido intensamente seus sucessos e fracassos. Como uma boa diva deixou um vasto repertório e muitos boatos sobre sua vida. O filme tem uma fotografia esplêndida, uma trilha sonora que dispensa comentários e uma interpretação comovente de Marion Cotillard como Edith Piaf.
Para ilustrar este comentário escolhi a cena final do filme que mostra o caráter desta excelente cantora e intérprete da alma humana. O momento em que Piaf canta a música que representa sua trajetória e sua filosofia de vida: “Non, Je Ne Regrette Rien”. Emoção pura!
Antes que eu me esqueça, é bom citar que Marion Cotillard ganhou por sua interpretação em Piaf – Um Hino ao Amor os seguintes prêmios como melhor atriz: Oscar, Globo de Ouro, Bafta e César. Todos em 2008.
Deixe um comentário